Quando chove no sertão
Pra se fazer aguada
A seca se suicida
De ver tanta florada
De um verde que surge,
la do meio do nada
Quando chove no sertão
O campo vira morada
Da flor bonita amarela, desbotada
Que alimenta as galinhas e a boiada
Pinta o pasto de uma beleza destoada
Da seca de outrora
É o campo de berduega que no verde flora.
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